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quarta-feira, 31 de março de 2010

Indicadores - Acidentes


Os acidentes de trânsito no Brasil causam 30 mil mortes/ano e deixam 350 mil feridos/ano o que provoca o consumo de 30 a 40% do que o SUS gasta com internações por causas externas.

O custo social dos acidentes de trânsito por ano no Brasil é de 5,3 bilhões de reais, referentes a gastos com saúde, previdência, justiça, seguro e infra-estrutura, entre outros.

No mundo, segundo a OMS, são 800.000 vítimas fatais de trânsito a cada ano, na maioria jovens. Em média cada mulher morta tinha, ainda, 32 anos de vida pela frente e cada homem 30. ( Las trampas de la Seguridad em Ciencia y Vida, 1996) - Só no período de 25 anos contados a partir 1970, o número de americanos mortos no trânsito é maior do que a soma dos que morreram nas duas Grandes Guerras, na da Coréia e na do Vietnã.

Os pedestres são as maiores vítimas do trânsito. Nas capitais brasileiras, em média, 60% das mortes no trânsito são pedestres e para cada 10 feridos graves 8 são pedestres.

Fonte: Site Rua Viva

domingo, 28 de março de 2010

Bicicleta tem que ser "cool", diz pesquisadora

Flávia de Souza, pesquisadora da Coppe/UFRJ, acredita que o Rio de Janeiro tem potencial para aumentar o número de ciclistas. “O carioca não tem tanto preconceito, não vê a bicicleta como transporte de pobre, como acontece em outras regiões. Acho que podem ser feitas promoções com artistas, por exemplo, para quebrar aqueles que ainda têm o estigma. A bicicleta tem que ser vista como um transporte ‘cool’ e acho que isso já está na veia do carioca, basta incentivo”, diz.

Leia matéria completa no G1:



sábado, 27 de março de 2010

Três "Isabelas Nardoni" em uma semana

Na última terça-feira (23), foi noticiado pela TV Gazeta de Alagoas o atropelamento e morte da estudante Jeane Silva Feitosa, de 13 anos, num povoado próximo a Limoeiro de Anadia.
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Na mesma semana, no sábado (27), também foi noticiado pela TV Gazeta de Alagoas o atropelamento e morte das primas Mykaelle Alencar, de 11 anos e, Bruna Mirela, de 9 anos, em Santana do Ipanema.
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As notícias não foram transmitidas em rede nacional, apenas em dois videos, de cerca de dois minutos, nos jornais locais de Alagoas.
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Enquanto isso, os brasileiros estão entretidos em saber se foram mesmo o pai e a madrasta de Isabela Nardoni que a mataram. Apegaram-se tanto ao caso, que as emissoras de TV, percebendo o Ibope que estão conseguindo, passam o dia inteiro transmitindo flashes, ao vivo, do julgamento. Detalhes como um espirro dado pelo juiz ou saber se algum jurado se ausentou para ir ao banheiro devem interessar bastante à opinião pública.
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Enquanto os brasileiros estão ansiosos para saber o desfecho desse caso pontual, milhares de crianças continuarão morrendo nas estradas e no trânsito de nossas cidades. Todos os anos, cerca de 30 mil brasileiros são mortos em "acidentes" de trânsito.
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Desde quando substituimos nossas ferrovias por rodovias e, desde que o automóvel foi introduzido em nossas cidades (há pouco mais de 100 anos), nossas vidas estão a mercê da (ir)responsabilidade daqueles que conduzem os veículos. Uma manobra mal-feita, uma simples distração ou alguns copos de cerveja antes de dirigir podem tirar a vida de pessoas inocentes que não faziam nada de mais, apenas caminhavam por aí.
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Se o motorista que assassinou Jeane Feitosa for encontrado, talvez venha a ser preso. Talvez o mesmo possa acontecer com o motorista que assassinou as primas Mykaelle e Bruna. Mas, e aí? A prisão dos assassinos trará as meninas de volta para seus pais? Ou, pelo menos, servirá de exemplo para que outros motoristas não façam o mesmo?
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A sociedade adora achar culpados. Depois que a m**** está feita, querem saber de quem foi a culpa. É capaz até de culparem um pedestre por sua morte, alegando que este deveria ter atravessado na faixa de pedestre e, como não o fez, tem de pagar com a morte.
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Sempre buscamos analisar as consequências dos problemas, quando deveriamos analisar as causas. Será que os culpados por tudo isso não somos nós mesmos, que aceitamos que essa matança continue acontecendo debaixo de nossos olhos? Até quando aceitaremos essa guerra silenciosa onde qualquer um de nós poderá ser o próximo vencido?



http://www.tudonahora.com.br/noticia/interior/2010/03/23/89313/moradores-bloqueiam-trecho-da-al-220-e-transito-fica-congestionado

http://www.alagoas24horas.com.br/conteudo/?vEditoria=Interior&vCod=82357

http://www.tudonahora.com.br/noticia/interior/2010/03/27/89787/cacamba-invade-canteiro-e-mata-duas-criancas

http://www.alagoas24horas.com.br/conteudo/?vEditoria=Interior&vCod=82553

Março de 2010

A última Bicicletada de Maceió contou com 17 participantes, por enquanto a maior do ano. Porém a panfletagem não foi tão efetiva por conta da chuva, que molhava os panfletos em nossas mãos.

Mais ainda assim o resultado foi positivo, tendo em vista o aumento no número de cicloativos, que através do nosso trabalho de divulgação e conscientização tende a crescer nos próximos meses



http://www.ciclistasdemaceio.com/fotos/view/2#5453127480169667265/1

sexta-feira, 26 de março de 2010

Minc defende transporte coletivo para diminuir poluição

Nas áreas urbanas do País, o número de pessoas que se desloca em ônibus e vans é igual ao de usuários de carros e motocicletas. Reflexo da precariedade do sistema de transporte coletivo, a utilização dos chamados meios individuais tem forte impacto ambiental, uma vez que estes poluem mais o ar, por serem mais numerosos. A informação consta do 1º Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários, lançado hoje, no Rio, pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.

A frota brasileira de ônibus é estimada hoje em 315 mil; a de veículos comerciais leves (vans e picapes), em 4,3 milhões; a de automóveis, em 21,1 milhões; e a de motos, em 9,2 milhões. No total, são 36 milhões de veículos automotores rodoviários. O levantamento, que deverá ser atualizado periodicamente, é importante porque possibilita que seja dimensionado o desafio de melhorar a qualidade no ar, em especial nas grandes cidades, por meio de políticas públicas.

Para se ter uma ideia dos danos causados pelos veículos individuais, eles são responsáveis por 87% das emissões de CO (um dos poluentes mais prejudiciais à saúde), enquanto os coletivos respondem por 3%, conforme explicou o gerente de Qualidade do Ar do ministério, Rudolf Noronha.

Segundo apontou o inventário, o volume de viagens feitas em transporte coletivo, seja para o trabalho, estudos ou lazer, é de 17 bilhões por ano, número equivalente às feitas de carro e moto. "Foi um dado que chamou a atenção. Em nenhum País é assim. Isso mostra a deficiência do transporte público. O número de pessoas transportadas é o mesmo, mas a emissão de carros e motos é 40 vezes superior à emissão dos ônibus", disse Minc.

Como medidas para tentar reverter o problema, ele citou o licenciamento de ferrovias, do trem bala e de metrô. "Também decidimos não fazer hidrelétricas sem hidrovias." De acordo com uma projeção, o número de motos aumentará cinco vezes de 2004 a 2020, passando de 4 milhões para 20 milhões no período. Apesar do aumento anual da frota, as emissões de poluentes como monóxido de carbono (CO) vêm caindo. Já as de dióxido de carbono (CO2) têm aumentado. "Temos que avançar mais no biocombustível", disse Minc.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Calendario CicloBR

Como NUS sentimos

Pode parecer difícil e incoerente a associação do nu ao ato de pedalar, mas aqueles que pedalam todos os dias em qualquer metrópole do mundo conseguem captar com facilidade a mensagem que pretendemos passar.Enquanto os motoristas se sentem “protegidos” dentro das suas carruagens de metal, os ciclistas estão nus, sem nenhuma proteção, dependendo apenas da vontade dos motoristas em protegê-los ou não.

Chega a ser discrepante e incoerente a absurda quantia que a indústria automobilística investe para garantir a segurança dos seus clientes, sem importar a velocidade que eles se encontrem, criando verdadeiros tanques de guerra urbanos, onde quem está dentro está protegido, já quem vive fora da bolha...

Enquanto alguns comerciais automotivos exaltam e estimulam a velocidade de seus carros, pedestres e ciclistas perdem a vida diariamente em acidentes de trânsito, que só em São Paulo ceifam a vida de 1500 pessoas por ano. Desses apenas 18% dos mortos são motoristas e passageiros.

Pedalar nu é um ato de protesto que busca chamar a atenção da fragilidade do ciclista no trânsito, além de motivar a sociedade a debater o mal uso do carro nos centros urbanos. Esse ato é realizado anualmente em várias cidades ao redor do mundo na manifestação batizada como WNBR (World Naked Bike Ride). A história começou em Zaragoza na Espanha em 2002 e hoje acontece em mais de 200 cidades pelo mundo. No Brasil a primeira edição expressiva ocorreu em 2008, reunindo cerca de 500 ciclistas e teve até repercussão mundial.

Quando surgiu a idéia da criação do Calendário CicloBR, o ato de posar nu tomou conta dos envolvidos como um “inconsciente coletivo”. Naturalmente ficou decidido que todos os modelos posariam nus, o que motivou 20 voluntários a posarem pela causa. Dentre os modelos alguns ilustres anônimos cicloativistas que já realizaram diversas ações pela causa, além de alguns ciclistas já bastante conhecido no nosso meio, como a Jornalista Renata Falzoni, a ex jogadora de Volei Ida e a SubPrefeita Soninha Francine.

Esses 20 modelos motivaram a criação de 2 calendários mistos que serão lançados oficialmente no dia 28 de fevereiro de 2010, durante o Festival CicloBR. Particularidades: Todos os 20 modelos são ciclistas urbanos e doaram suas imagens para o Instituto CicloBR preparar o seu calendário. Todos os envolvidos no projeto, Fotógrafos, produção, arte-finalistas, todos são ciclistas e também trabalharam como voluntários no projeto abrindo mão de qualquer quantia.

Todos os valores arrecadados com a venda do Calendário serão revertidos para o Instituto CicloBR, que serão aplicados em projetos do Instituto e na manutenção do mesmo.Maiores informações sobre o calendário, mande um email para ciclobr@ciclobr.com.br.
Link das Fotos do Calendário

Fonte: Site do INSTITUTO CICLOBR

Ciclista aposenta bicicleta de madeira, apos 27 anos e 1,2 milhões de quilômetros

Osvaldo de Souza, de 64 anos, rodou 11 Estados brasileiros e mais três países, e agora pretende escrever dois livros

Depois de percorrer Argentina, Paraguai, Chile e 11 Estados do Brasil em uma bicicleta de madeira, o ex-padeiro Osvaldo Soares de Souza, 64 anos, decidiu encostar sua companheira de estrada.

Na viagem de despedida, passou dois dias pela cidade de Governador Valadares (MG), onde procurou peças para sua engenhoca e pediu, à Câmara e à prefeitura, declarações para comprovar que esteve mesmo na cidade a bordo de sua MadeBike, construída por ele mesmo em 1982. Souza carrega consigo três pastas com fotos, recortes de jornais e declarações de autoridades de todas as cidades por onde passou de bicicleta.

- Muita gente não acredita que consiga rodar tanto com ela.

A bicicleta tem um diferencial: apenas com o giro dos pedais, gera energia para carregar o telefone celular e acender os faróis. Essa energia, segundo o ciclista, é gerada por uma peça chamada dínamo, com 20 watts de potência.

O sonho de rodar o mundo a bordo de uma bicicleta, contou Souza, o acompanha desde os 12 anos, quando diz que montou sozinho a primeira delas. Nascido em Jequié (BA), ele chegou a modelos mais complexos e começou a rodar o mundo. Em 1982, ele criou a primeira versão da MadeBike, exemplar com o qual visitou a Argentina e o Chile, no ano seguinte.

O viajante assegura que, usando duas diferentes bicicleta de madeira, rodou cerca de 1,2 milhão de quilômetros.

- Juntando todos os locais que já percorri, rodei cerca de 1,2 milhão de quilômetros em duas bicicletas. No total, foram 15.320 dias e 42 anos de minha vida pedalando. Passei minha vida nas estradas. Sou um solitário a bordo de uma bicicleta que eu mesmo inventei e construí. Tinha o sonho de conhecer a América do Sul e consegui realizá-lo sem pagar passagem.

Seu próximo desafio, conta, será condensar sua história em dois livros, que chamará de América do Sul em Bicicleta e Solitário do Pedal.

Fonte: Portal R7

quarta-feira, 24 de março de 2010

O carro: pane de libido?

por Pascal Bruckner*

São milhares de carcaças novas que, por toda a Europa e Estados Unidos, formam filas nos pátios, sob galpões, e esperam em vão por um comprador. Em nada lembram os clássicos cemitérios de carros, com seus montes de latarias amassadas, de chassis danificados apodrecendo em um terreno baldio, como o mítico Cadillac Ranch na Route 66 nos Estados Unidos, monolitos de metal pintados de forma grotesca, enfiados na areia do deserto californiano. Estes testemunhavam a vitalidade de uma indústria que largava atrás de si seus dejetos.

Os cemitérios de hoje vivem uma pane do sistema. A crise acelera uma aversão crescente pelo automóvel. Os glutões 4 x 4 são denunciados nos Estados Unidos pelos grupos evangélicos que veem neles símbolos de uma arrogância contrária aos ensinamentos de Cristo! Em toda parte os grandes fabricantes fecham usinas, reduzem a produção, declaram falência, demitem a torto e a direito. Fim de um objeto de fetiche que foi herói do século XX e criou em sua esteira tantas obras-primas, pequenas maravilhas da mecânica.

As mudanças na demografia anulam o direito à mobilidade. Tão maravilhoso quanto reservado a uma minoria, o carro, uma vez popularizado, se transforma em pesadelo, tornando cada motorista em prisioneiro de seu veículo, além de ser dispendioso. Fim da rapidez, da generalização do engarrafamento, do acidente como mostram tantas obras literárias ou cinematográficas.

Alienação e inércia

O escritor Roberto Calasso bem disse: "A democracia é o acesso de todos a bens que não existem mais". Acrescente a esse descrédito o encarecimento dos custos do petróleo e sobretudo a acusação feita pelo discurso ecológico sobre essa indústria, poluente e incômoda. Antes símbolo de liberdade, o carro se tornou símbolo de alienação e inércia. A máquina que devorava o espaço se afundou em uma coagulação generalizada. O maravilhoso automóvel se transformou em banheira, lixeira barulhenta da qual fugimos horrorizados.

Não se trata de um simples regime ou dieta provisória antes de retomar a orgia: é realmente a conclusão de um ciclo. Claro, sempre se fabricarão carros, mas limpos, elétricos, pequenos, que não emitam nenhum gás carbônico, e recarregáveis na tomada.

A Califórnia comercializa há alguns anos o Tesla Roadster, um conversível limpo, escolhido pelos astros, e o prefeito Bertrand Delanoë logo lançará em Paris um sistema Autolib' nos mesmos moldes do Vélib': pequenos veículos elétricos que podem ser alugados por hora ou por dia. Seremos todos "ecocidadãos responsáveis", pegaremos o ônibus, o bonde, o metrô, pararemos de financiar, por meio de nossa gana por petróleo, as ditaduras sanguinárias ou os regimes opressores.

Mas como é um carro que não é nem chamativo, nem poluente, nem barulhento? Um meio de transporte, não um objeto de desejo. A ecologia tem razão, e é por isso que ela nunca suscitará o entusiasmo, uma vez que suas palavras de ordem são economia, privação e precaução. Fim da ostentação dos carrões que esmagavam com seu luxo a multidão de pedestres; fim das façanhas dos amantes de velocidade que brincavam de acelerações vertiginosas e flertavam com a morte a cada curva.

As acusações de Ivan Ilitch, André Gorz ou René Dumont em nada o afetaram. Foi preciso uma deserção global para que o sonho automobilístico perdesse seu encanto e que as vendas despencassem. Mas nunca se mata uma paixão sem antes substituí-la por outra. Nossas reluzentes máquinas já são substituídas pelos laptops, os computadores que respondem ao duplo princípio de independência e locomoção: estamos em todos os lugares sem sair de casa, ligados a todos sem estar com ninguém. No lugar dos monstros consumidores de energia, telas ultraplanas de funções múltiplas, em uma ferramenta de algumas centenas de gramas. É um novo paradigma que mexe com o indivíduo contemporâneo em uma era inédita de autossuficiência e mobilidade.
Não é o mercado que agoniza, é uma forma ultrapassada de capitalismo que desaparece porque deixou de ser desejável.

*Pascal Bruckner é escritor e ensaísta
Fonte: http://www.tirodeletra.com.br

domingo, 21 de março de 2010

Trânsito supera homicídio como principal causa de morte violenta em SP

Levantamento foi divulgado na quarta (10) pela Fundação Seade.
Acidentes assumiram a liderança do ranking em 2007.


Os acidentes de trânsito mataram 20 pessoas por dia no estado de São Paulo em 2008 e se mantêm por dois anos consecutivos (2007 e 2008) como principal causa de morte não natural no Estado.

Os dados foram divulgados na quarta-feira (1a) pela Fundação Seade, que fez o levantamento com base nas informações enviadas mensalmente pelos cartórios de registro civil durante o ano de 2008. Os dados de 2009 ainda estão sendo tabulados.

"Desde os anos 1980, os homicídios eram a principal causa de morte natural no Estado. A partir de 2000, caiu. Mas os acidentes de trânsito não acompanham essa tendência. Houve uma queda importante em 1998 quando entrou em vigor o Código Brasileiro de Trânsito, mas voltou a subir a partir de 2000", disse o demógrafo Paulo Borlina Maia, responsável pelo levantamento.

De acordo com Borlina, os acidentes envolvendo motocicletas impedem a diminuição da taxa de mortalidade no trânsito. "Tivemos uma queda pequena dos atropelamentos e das mortes em acidentes envolvendo os demais veículos, mas os acidentes com motocicletas aumentaram. Isso faz com que não haja essa queda", afirmou.

Entre 1996 e 2008, a taxa de mortalidade devido a atropelamentos diminuiu pela metade, de 10,1 para 5,1 óbitos para cada 100 mil habitantes. A taxa de mortalidade envolvendo outros tipos de veículos também caiu, de 15,3 para 9,5 óbitos. Já a mortalidade envolvendo acidentes com motos subiu de 0,2 para 3,4 óbitos por cada.
Segundo a Fundação Seade, nos últimos 20 anos os acidentes de transporte foram responsáveis pela morte de 149.911 pessoas, o equivalente à população do tamanho de São Caetano do Sul.

sábado, 20 de março de 2010

Evolução e retrocesso

Matéria exibida no Jornal Nacional da última sexta-feira (19) que mostra a evolução do Japão e o retrocesso da China:



Para assistir a outros videos, acesse a Videoteca da Bicicletada de Maceió:

http://www.youtube.com/user/ciclistasdemaceio#grid/uploads

quinta-feira, 18 de março de 2010

Ciclovia é projeto inacabado em Maceió

A reportagem foi publicada no caderno Cidades do jornal Gazeta de Alagoas do último domingo (14).










Talvez o assunto ainda não seja do interesse da opinião pública (classe média e elite) maceioense, por considerarem a bicicleta o transporte dos menos favorecidos, aqueles que ainda não trabalharam o suficiente para comprar um carro, como se já nascêssemos com essa obrigação.

Enquanto uma obra de R$ 400 mil enfrenta tantos impasses para sair do papel, a Prefeitura anuncia, em propagandas na TV, as obras de dezenas de milhões de reais que serão realizadas para dar mais “fluidez” aos carros (estes sim utilizados pela “opinião pública”).


Comentaremos estas obras e seu viés urbanístico em outra postagem...

Enquanto Prefeitura e Governo Federal ficam no jogo do empurra-empurra para concluir a ciclovia da Avenida Menino Marcelo, centenas de ciclistas continuarão sendo atropelados em Maceió. Mas como estes ciclistas não fazem parte da “opinião pública”, pouco importa, não é?

A criatividade do brasileiro e suas exóticas bicicletas

A matéria foi exibida no Fantástico do último dia 14, no quadro "Me Leva Brasil".


quarta-feira, 17 de março de 2010

TV Escola

A TV Escola apresentou, recentemente, um documentário da série Ecce Homo intitulado "Transportes". Separamos dois trechos que esclarecem bem os prejuízos que os automóveis trazem às nossas vidas.






O segundo trecho mostra a opção que Estados Unidos e Brasil fizeram (o transporte rodoviário) em contraponto com a opção feita pelo Japão e pelos países europeus (o transporte ferroviário).

Pedalada Pelada em São Paulo

No último sábado (13), mais de uma centena de ciclistas desfilou pelas ruas da cidade com os corpos pintados ou simplesmente sem roupas, chamando a atenção para a fragilidade de quem usa a bicicleta no cotidiano.

A 3a Pedalada Pelada da capital seguiu o calendário mundial e consolidou a cidade entre as dezenas que anualmente hospedam encontros desse tipo.

Na primeira edição, em 2008, a Pedalada Pelada terminou na frente da delegacia para exigir a libertação de um ciclista que havia sido preso. Em 2009, a corrida de Tom e Jerry foi marcada pelo forte aparato policial, que impediu muita gente de tirar a roupa no Santuário da Avenida Paulista (ainda que, depois de uma fuga estratégica pela esquerda, muitos tenham se livrado da fina camada de tecido que os protege diariamente nas ruas).

Em 2010 os participantes da Pedalada Pelada resgataram um pouco do significado da frase “sem heróis, sem líderes, sem fronteiras” e a massa rizomática deu mais um “perdido” nas dezenas de homens de farda mobilizados para impedir a nudez.

Apesar de quatro detenções, a pedalada terminou em clima ameno e festivo na Praça do Ciclista, onde até agentes infiltrados da polícia procuravam “lideranças subversivas”, enquanto alguns cidadãos lembravam ao capitão da PM que o movimento de ciclistas em São Paulo é essencialmente pacífico e só quer colaborar com as transformações necessárias para uma cidade mais humana e agradável. Memorável foi a salva de palmas aos policiais ciclistas que chegaram na Praça ao final do rolê.

Nesta edição, urubus midiáticos não estiveram presentes para sexualizar ou ironizar a manifestação. O clima, do começo até o fim, era de respeito e festa. O faça-você-mesmo prevaleceu em 2010: vários ciclistas vieram fantasiados, mascarados, pintaram os corpos, trouxeram cartazes e até panfletos para lembrar que o ciclista na rua não está protegido por nenhum dispositivo de segurança como air-bags ou carapuças metálicas.

A Pedalada Pelada certamente questiona outros valores além da predominância dos motores nas ruas.

Aceitar a bicicleta como um veículo legítimo e digno de respeito talvez não tenha relação direta com a quebra do falso-moralismo pré-histórico que ainda assola o Brasil – é certamente muito difícil passar a mensagem de que a nudez da Pedalada Pelada não tem nada a ver com as bundas sexualizadas dos programas televisivos da “família brasileira”.

No entanto, a bicicleta tem sido peça fundamental de muitas transformações indiretas no olhar, no comportamento e nas relações entre os cidadãos e destes com seu habitat. Talvez aceitar a nudez não sexualizada esteja tão distante quanto incorporar a bicicleta realmente ao cotidiano da cidade e às políticas públicas.

A experiência da Pedalada Pelada 2010 em São Paulo trouxe aprendizado para os que participaram, reforçou a solidariedade e a noção de ação coletiva. Além disso, a realização pelo terceiro ano consecutivo abriu caminho para que a quarta, a quinta ou décima edições sejam bem mais enfáticas na tentativa de visibilizar o ciclista como parte do espaço urbano.

A bicicleta abre olhos, transforma cidades e muda a cabeça dos seres condicionados pela linearidade dos motores e pela lógica do desenvolvimento insustentável. Nus, ciclistas diante do tráfego podem não trazer nenhuma reflexão imediata que não algumas risadas da população. Mas talvez o estranhamento causado pela massa alegre seja importante para a aceitação do novo.

Fonte: Site Apocalipse Motorizado

segunda-feira, 15 de março de 2010

Brasil é quinto país do mundo em mortes por acidentes de trânsito

Alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostra que o Brasil tem o quinto maior número de mortes no trânsito de todo o mundo.

A OMS utilizou dados de 2007, com o objetivo de comparar todos os países. Segundo dados oficiais naquele ano, houve 35,1 mil mortes causadas por desastres com automóveis no Brasil. Especialistas acreditam que esse número pode ser bem maior, pois só são contabilizadas as mortes que ocorrem no local do acidente.

Em termos absolutos, o número brasileiro só é inferior ao de outros quatro países: Índia (105,7 mil), China (96,6 mil), Estados Unidos (42,6 mil) e Rússia (35,9 mil). Percentualmente, o Brasil ocupa uma posição intermediária, com 18 mortes para cada 100 mil habitantes. Nesse caso, a taxa é superior à dos Estados Unidos (13) e inferior à da Rússia (25), por exemplo.

Os maiores índices se concentram no Leste do Mediterrâneo e nos países africanos. Ainda segundo a pesquisa as menores taxas estão na Holanda, Suécia e Reino Unido. A conclusão da pesquisa é que atualmente os acidentes nas estradas já são a décima maior causa de mortes no mundo. Segundo a OMS, esses desastres matam 1,2 milhão de pessoas por ano.

Fora do Carro

Quase metade das vítimas não estava de carro – foram 584 mil pedestres e ciclistas mortos em acidentes, representando 46% do total das mortes. No Sudeste Asiático, esse índice é ainda mais alarmante: 80% das mortes no trânsito envolveram pessoas que sequer têm carro.

Para os especialistas, a grande preocupação é que o número de acidentes continua crescendo nos países emergentes. Diante do aumento da renda nesses países, a frota de veículos também cresceu, mas os investimentos em segurança não. Os dados também indicam que, nos países ricos, a taxa de mortes está estável. “Cerca de 90% dos acidentes ocorrem nos países mais pobres, mesmo que essas economias tenham metade dos carros do mundo”, afirmou Etienne Krug, diretor do Departamento de Violência da OMS.

Apenas 15% dos 178 países avaliados têm legislação completa em relação ao trânsito.

Fonte: Site Portal do Trânsito

domingo, 14 de março de 2010

Ciclistas peruanos se despem em defesa do meio ambiente

Mais de cem ciclistas participaram, neste sábado, de um passeio nudista - ou quase - em defesa da preservação do meio ambiente e para promover a bicicleta como meio de transporte alternativo, constatou um jornalista da AFP.
Em meio ao pelotão de ciclistas, apenas meia dúzia de homens teve coragem de aparecer como veio ao mundo, várias mulheres pintaram o corpo e outros decidiram usar fantasias e roubas de banho.

O passeio ciclístico, celebrado em uma avenida do centro de Lima e acompanhado pela polícia, visou sensibilizar a população sobre as vantagens da bicicleta.

Os ciclistas pediram às autoridades da capital que instalem mais ciclovias em uma cidade de oito milhões de habitantes e com altos índices de contaminação ambiental. Além disso, exigem mais rigor com os motoristas que não os respeitam.

A bicicleta não polui, é um meio de transporte muito eficiente, é econômica e saudável, destacaram os integrantes da organização 'cicloaxion' (cicloação), organizadores do ato.

Fonte: Site Yahoo Brasil

Você, ciclista

A gente te convida a participar da 22º Bicicletada de Maceió
A Bicicletada é um movimento onde ciclistas se reúnem para reivindicar seu espaço nas ruas. Os principais objetivos da Bicicletada são divulgar a bicicleta como um meio de transporte, criar condições favoráveis para o uso deste veículo e tornar mais ecológico e sustentáveis os sistemas de trasnporte de pessoas, principalmente no meio urbano.

Aqui em Maceió, nos encontramos toda última sexta-feira do mês na praça em frente à ATLÂNTICA MOTOS (Farol) e contamos com sua presença.

Neste mês, o encontro será às 18h00 do dia 26. Realizaremos uma panfletagem entre os carros e em seguida sairemos em um passeio pela cidade.

Mais informações


sexta-feira, 12 de março de 2010

Detran é condenado em primeira instância a indenizar ciclista por acidente

O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) foi condenado a pagar R$ 8 mil de indenização a um ciclista que se acidentou em Planaltina em janeiro de 2005. Na denúncia, a vítima alega ter sofrido o acidente à noite por falta de sinalização em um quebra-molas no bairro Jardim Roriz.

A decisão, em primeira instância, da Terceira Vara de Fazenda Pública do DF, foi publicada nesta semana. De acordo com a assessoria do Detran, o órgão ainda não foi notificado e só comenta processos quando não há mais possibilidade de recorrer.

De acordo com a juíza do caso, houve omissão do Detran quanto à fiscalização. O ciclista, que trabalhava como pintor, na época, sofreu fratura na mão e ferimentos em outras partes do corpo, o que o impossibilitou de trabalhar durante seis semanas.

O órgão alega que a construção dependia também de licença da Administração Regional e a sinalização horizontal era responsabilidade do autorizado a realizar a obra. O Detran é responsável pela sinalização vertical, com placas, mas não foi comunicado sobre o quebra-molas. Para o órgão, houve imprudência ou negligência do ciclista.

Fonte: Correio Braziliense

quarta-feira, 10 de março de 2010

Dirigir para trabalhar ou trabalhar para dirigir?



Calcule quanto custa manter o carro e veja se compensa ter o automóvel.



Matéria completa no G1:


http://g1.globo.com/Noticias/Carros/0,,MUL1517034-9658,00-CALCULE+QUANTO+CUSTA+MANTER+O+CARRO+E+VEJA+SE+COMPENSA+TER+O+AUTOMOVEL.html