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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Saiu ontem no G1




Dia Sem Carro no Rio tem 105 mil viagens a menos em automóveis
Segundo a prefeitura, índice de adesão chegou a 3,5% na cidade.
Trecho do Centro do Rio vai ter proibição de estacionamento mantida.
Tássia Thum

A adesão ao movimento do Dia Mundial Sem Carro foi considerada satisfatória pela Prefeitura do Rio. De acordo com o levantamento da Coordenadoria de Engenharia e Trânsito (CET-Rio), cerca de 105 mil viagens em carros particulares deixaram de ser feitas nesta quarta-feira (22). O número representa uma adesão de 3,5% dos cariocas à campanha, que propôs trocar o automóvel pelo transporte público ou pelas bicicletas.

Segundo a Secretaria municipal de Meio Ambiente, nesta quarta foram produzidos uma quantidade três vezes menor de monóxido de carbono, no Centro, onde o estacionamento em algumas áreas foi proibido, e em Copacabana, na Zona Sul da cidade.

O objetivo da ação, que se iniciou em 1988, na França, é conscientizar as pessoas sobre os danos da emissão de gases do efeito estufa e ressaltar a importância do uso sustentável dos meios de transporte.

Estacionamento segue proibido no Centro


O Dia Mundial Sem Carro termina nesta noite, mas a CET-Rio promete deixar como legado algumas iniciativas que promovam o uso de transporte público. O estacionamento nas ruas Buenos Aires e Alfândega, no trecho entre a Rua 1º de Março e a Avenida Rio Branco, no Centro, será proibido. A proibição representa 46 vagas a menosna região.

Nesta quarta, mais de 2 mil vagas no Centro ficaram com o estacionamento proibido, o dobro de 2009.

"Essas ruas são muito estreitas, com muitas lojas, e não se adequam ao estacionamento. Com esta iniciativa tentamos estimular o uso racional do automóvel e incentivar o uso do transporte público", disse o subsecretário municipal de transportes, Romulo Orrico.

Recorde de bicicletas alugadas

De acordo com os cálculos da prefeitura, muitos cariocas optaram em usar as bicicletas. As estações de aluguel do veículo bateram recorde e todas as 190 bicicletas espalhadas em 19 estações foram alugadas.

Neste ano, foram rebocados 78 carros, entre eles 13 motos, e o número de multas por estacionamento irregular no Centro chegou a 330. No ano anterior foram 91 veículos guinchados e 190, multados. Nesta quarta, em toda a cidade, foram multados 697 veículos.

Zonas 30 vai ficar

Outra medida que adotada pela prefeitura que será permanente é a redução de velocidade para no máximo 30 km/h em nove bairros das zonas Oeste, Norte e Sul, para permitir o tráfego de bicicletas e carros em uma mesma via.

Os bairros que terão a chamada Zona 30, já adotada em Copacabana desde 2009, são: Grajaú, Campo Grande, Santa Cruz, Bangu, Del Castilho, Ilha do Governador, Anchieta, Barra da Tijuca, Jacarepaguá e Ipanema.

Fonte: G1 - RJ

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Viver sem carro

"se esses idiotas fossem de ônibus, eu já poderia estar em casa"

Por Renato Modernell

“São Paulo atingiu 6 milhões de veículos, quase a frota da Argentina inteira. Vivemos em uma cidade feita para servir sua majestade, o carro. O resto é silêncio. Ninguém dá muita bola para o Dia Mundial sem Carro, 22 de setembro.

Mas o meu dia foi 19 de outubro. Corria o ano de 2004. Numa manhã quente, saí de uma concessionária deixando lá para sempre o último representante da dinastia de meus oito veículos automotores, iniciada nos anos 70, com um Fusca amarelo. Fui à padaria mais próxima para me refazer daquele gesto extremo. Sentia-me só. Um amigo fizera de tudo para me demover da idéia de adotar a vida de pedestre:

– Esta cidade já é um horror com carro. Sem ele, é inviável.

Mais de três anos se passaram desde minha Revolução de Outubro. A sensação inicial de desamparo não durou muito. Logo tratei de organizar a vida de outro modo. Não sou tão tolo a ponto de insinuar que, tendo renunciado ao carro, colaboro para reverter o efeito-estufa. Quando muito, atenuo o efeito-estofamento: aquele mau-humor que eu tinha antes, a três por quatro, ao ficar preso no trânsito.

A perfeição não existe. As calçadas de São Paulo, inclinadas, estreitas, imundas, esburacadas, atravancadas por mendigos e camelôs, cheias de degraus, são trilhas dantescas em comparação com as das ruas planas de Buenos Aires, Paris, Londres, Nova York, Tóquio e (se me permitem) Rio Grande. Mas não estou só. Tenho conhecido diversas pessoas que também tiveram carro a vida toda, e aí deram um basta. Ou deram um tempo, e acabaram gostando.

Mudando-se a forma de deslocamento, muda-se jeito de olhar o mundo. Quando se anda a pé, encontra-se pérolas até no caos de São Paulo: aromáticas padarias, refrescantes quitandas, penumbrosos antiquários, aconchegantes botecos, faustosos cemitérios, coloridas feiras, galerias babilônicas, descolados sebos, reluzentes vitrinas cheias de instrumentos musicais. Surge uma outra cidade que antes estava envolta na bruma.

Quanto nos tornamos motoristas, aos poucos nos rendemos a um ambiente de alavancas e pedais; botões e faróis; guardadores e guardas; espelhos e semáforos; impostos e multas. Sem sentir, sucateamos as lembranças de uma época em que andávamos por aí mais leves e disponíveis.

Andar a pé tem desvantagens, claro. O pedestre está mais exposto, por exemplo, ao cheiro de gasolina que existe nas ruas. Mas pior que isso, creio, é confundir o odor acre do interior de um carro novo (mistura de cola, tinta, plástico, resinas) com o perfume da prosperidade.

Andar a pé não significa tornar-se franciscano. Assim como o sonho de consumo de um motorista pode ser uma Ferrari, o do pedestre pode ser uma palmilha de silicone. Não vejo problema nisso.

Não sei se emagreci ou engordei desde minha Revolução de Outubro. Um peregrino urbano deve aprender a resistir à tentação de entrar em toda padaria que encontra pela frente. A ele já é concedida uma forma de felicidade que se tornou rara, hoje em dia: poder ir ao cinema por impulso, ao sentir cheiro de pipoca.”

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Escreva sobre o DMSC e ganhe uma bike


Escreva sobre o Dia Mundial Sem Carro e ganhe uma bike exclusiva Yahoo! Houston


Na próxima quarta-feira (22) teremos o Dia Mundial Sem Carro, uma data especial que estimula o debate em torno de alternativas para o transporte público nas grandes cidades. O Yahoo! apoia essa ideia com o Social Bike, um site com reportagens especiais e dicas para adotar a bicicleta como meio de transporte.

Você também pode entrar no clima. Mande uma frase para o e-mail socialbike@yahoo.com.br, explicando o que faria você deixar o carro em casa não só por um dia, mas definitivamente, ajudando assim a desafogar o trânsito da cidade e melhorando o ar que todos respiramos. A melhor frase ganha uma bike exclusiva Yahoo! Houston, feita especialmente para esta ocasião. Você tem até o dia 21 para enviar seu e-mail.

* Lembre-se, a frase deve ser de sua autoria e será publicamente divulgada pela Yahoo! Brasil. Você declara que a frase enviada é legal e não viola quaisquer direitos de terceiros.

Bossa do Paulista



Para quem acha que viadutos, pontes e túneis são sinônimo de progresso. Para quem fica feliz toda vez que a Prefeitura anuncia que vai construir mais um viaduto em Maceió. Para quem acha que São Paulo é um modelo de cidade a ser seguido.

Bossa do Paulista - Marcelo Manso (Adnet) - Comédia MTV, 01/09/2010

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Liberte-se do vício


Loucos por carro

“Troque seu sonho de consumo pela cidade dos sonhos”. Esta e outras frases de efeito tem circulado nos blogs, rede sociais, canais internacionais, com a aproximação do dia 22 de setembro, dia mundial sem carro. Movimento que nasceu na França, em 1998, e chegou ao Brasil em 2001. Hoje conta com a participação de várias cidades.

Não sou do tipo adepta aos dias, não comemoro as datas comerciais e confesso que tenho alguma dificuldade com as festas religiosas. Mas desta vez resolvi me juntar ao coro “livre-se do carro”, até porque tenho muito a comemorar: meu primeiro ano de vida sem carro, desde os dezoito. Livre das emissões e dos congestionamentos.

Não, não me isolei da civilização para viver reclusa no alto da montanha do Tibet, nem optei pelo perfil andarilho de Bashô ou Forest Gump, embora desejasse. Moro em São Paulo e há um ano levei ao extremo minha reflexão sobre o transporte individual nas grandes cidades, aproveitei a chance dada pelo ladrão para me libertar de mais este vício. Sim, andar de carro é um vício!

Saiba, é difícil! Nos primeiros dias suas mãos tremem buscando as chaves, seu corpo implora pelo conforto do banco sobre as rodas e você pode pensar que não vai sobreviver. “A verdade é que você consegue e depois se acostuma!”, me disse um amigo alguns meses mais tarde.

Incrível que pude somar à minha vida diversas experiências bem-sucedidas de liberdade em relatos semelhantes a este. Sim, liberdade de ir e vir, bastante diferente do pânico propiciado pelos congestionamentos intermináveis. Peça um habeas corpus! Junte-se a nós, os sem-carro.

Francamente, fico feliz que haja espaço para a reflexão a respeito dos meios de transporte e que este movimento se fortaleça o suficiente para mover a máquina estatal, enferrujada, emperrada, empenada, num sentido que faça sentido. Não acredito no crescimento econômico de um país fundado no aumento das vendas de veículos automotivos. Não acredito que investir no pré-sal faça qualquer diferença para futuro da nossa nação. Espanta-me que o Brasil não tenha, até hoje, um modelo de desenvolvimento sustentável coerente. Espanta-me a falta de ciclistas em Brasília.

Entretanto – e apesar das dificuldades – quero valorizar as iniciativas que inauguram os novos tempos e parabenizar aqueles que procuram alternativas de transporte menos agressivas ao meio ambiente. De ônibus, metrô, de bike ou a pé, todos podemos contribuir. Algumas cidades implementaram ciclovias e o respeito ao ciclista tem aumentado graças ao número cada vez mais frequente de bikers na rua. Vamos invadir!

Devagar se vai ao longe
Eu gosto mesmo de andar a pé. No meu dia a dia, tenho esta possibilidade. Concentro minhas atividades num perímetro relativamente pequeno e quase nunca dependo de um carro para me locomover. Vocês podem dizer que sou privilegiada por morar perto do trabalho, dentro do trabalho às vezes, mas outros, como eu, também têm este privilégio e podem abrir mão do uso do carro. Então, por que não o fazem?

Para os menos sedentários, uma boa alternativa é a bicicleta que tem a cada dia mais adeptos. Vejo cada vez mais gente, principalmente os jovens, andando de bike, batalhando para ocupar o espaço público que é deles por direito: as ruas. Pesquise e perceba o aumento significativo de ciclistas no Brasil, mesmo na cidade de São Paulo cuja geografia poderia servir como empecílio, os ciclistas estão ganhando força.

De outro lado as empresas e escritórios facilitam a vida disponibilizando bicicletários e, quem sabe, um chuveiro para uma ducha rápida depois da pedalada e antes do serviço. Aposto que este funcionário estará bem mais disposto, por conta do exercício físico, e bem menos estressado, característica básica dos motoristas nas grandes cidades após alguns minutos no trânsito. É a iniciativa privada fazendo sua parte. E os órgãos públicos deveriam fazer o mesmo.

E assim o movimento vai crescendo e atingindo cada vez mais consciências. Vem a sensação de se unir por uma causa justa: por uma política pública que prestigie e invista em transporte coletivo; por mais incentivo nas pesquisas em combustíveis alternativos.

Quero ter o direito de andar a pé sem respirar as partículas geradas pelo veículo alheio, sentindo somente o perfume das damas da noite que invade a cidade neste início de primavera. Certamente se você estiver disposto a caminhar até a esquina vai perceber que até a próxima lua cheia o aroma adocicado das flores enebria a noite dos caminhantes. Experimente.

No dia 22 de setembro, dia mundial do carro na garagem, aproveite o percurso para pensar no assunto. Faça sua parte! Liberte-se e siga as placas para um futuro diferente.

P.S. Quem quiser aderir ao movimento e dar de presente um bicicletário pra São Paulo acesse o Yahoo! Social Bike e acompanhe o @social_bike, sem gastar combustível…

terça-feira, 14 de setembro de 2010

PL do Sistema Cicloviário de Maceió


Baixe o PL na íntegra.

Leve suas sugestões de emendas, alterações ou supressões. Participe!

sábado, 11 de setembro de 2010

Yahoo lança site dedicado ao 22 de Setembro



Conheça

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Ford lança nova metralhadora automática

Clique na imagem para ampliar




Narcisismo X ativismo


Queime caloria em vez de gasolina
por Thiago Guimarães

O chefe de redação da revista Fairkehr, publicada pela associação nacional de ciclistas da Alemanha (ADFC), enfim me convenceu. O aumento da participação da bicicleta e a redução do uso do automóvel nas viagens cotidianas não será conquistado na base dos argumentos costumeiramente usados por políticos, ambientalistas e urbanistas. Não vale a pena gastar saliva falando sobre os malefícios do automóvel à saúde pública, não se importe demais com os congestionamentos e, com todo respeito aos ursos polares, que se dane o aquecimento global... Para fazer alguém largar o carro para subir na bicicleta, diga e repita que pedalar é um jeito prazeroso e agradável de ganhar um corpinho sarado. Esse é o discurso que pega.

Ou pelo menos esse é o aprendizado obtido com uma pesquisa encomendada pela ADFC que tinha o objetivo de identificar os grupos sociais potencialmente dispostos a andar de bicicleta na Alemanha. Além dos mais conscientes, também poderiam mudar o hábito de mobilidade a parcela da sociedade mais ligada à cultura e os “baladeiros”... A essas parcelas da população que a mensagem dos ciclistas deve chegar. Por isso, deve-se partir para mensagens como Queime caloria em vez de gasolina! Ou então: Ligue a cabeça, desligue o motor!

Aliás, esse último foi o título de uma inédita campanha pró-ciclismo e pró-pedestrianismo, iniciada no ano passado com o apoio do governo federal. Focada em motoristas que realizam curtos trajetos, a campanha incluía até o sorteio de uma bicicleta entre os participantes. Em consequência da campanha, 60 milhões de quilômetros dirigidos de automóvel e 13 mil toneladas de CO2 foram poupados em quatro cidades alemãs, no intervalo de alguns breves meses.

No Brasil – vice-campeão mundial no número de cirurgias plásticas e destino do turismo médico para operações de embelezamento – o slogan "Queime caloria em vez de gasolina!" não poderia cair melhor. Os mais convencidos sobre os benefícios de andar de bicicleta ou de andar a pé deveriam aprender a lição. Para ser efetivo, o cicloativismo politicamente engajado que alveja o automóvel em discurso uníssono deve entrar na onda da malhação, largar um pouco a essência e voltar-se às aparências, entrar na moda. A mobilidade sustentável no Brasil parece ter um potencial muito maior através das lentes da vaidade e da ditadura da beleza do que por um civilizado debate sobre os atuais problemas do transporte que atormentam nossas cidades.

Fonte: Pra lá e pra cá, acessado em 09/09/2010.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Cinema de graça!


Durante a semana do Dia Mundial Sem Carro, teremos cinco exibições do documentário Sociedade do Automóvel. Produzido pelos jornalistas Branca Nunes e Thiago Benicchio, o video mostra os problemas de uma sociedade dependente do automóvel, tendo como pano de fundo a cidade de São Paulo, onde há 1 carro para cada 2 habitantes.


Segue a programação de exibições:

- 20/09 - 12h30 - SESC Centro - Rua Barão de Alagoas, n. 229.

- 20/09 - 12h30 - SESC Poço - Rua Pedro Paulino, n. 40.

- 22/09 - 12h30 - UFAL - Auditório do Espaço Cultural, Praça Sinimbu, Centro.

- 22/09 - 17h00 - CESMAC - Anexo da FACET, sala 01. Rua Cônego Machado, Farol.

- 23/09 - 19h00 - SESC Centro - Rua Barão de Alagoas, n. 229.


Escolha o melhor horário para você, anote na sua agenda e chegue cedo para pegar o filme desde o começo.

1º Encontro Alagoano da Bicicleta

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Já está lançada a programação do 1º Encontro Alagoano da Bicicleta. Será realizado na semana do Dia Mundial Sem Carro, de 20 a 24 de setembro, no auditório da Faculdade Maurício de Nassau, na Av. Sandoval Arroxelas, 239, Ponta Verde.
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Confira a programação e participe!

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Panfletos e cartazes

Este ano, os participantes da Bicicletada de Maceió tiveram a grande satisfação do envolvimento de órgãos públicos na realização do Dia Mundial Sem Carro (DMSC) de Maceió. Diferente do ano passado, em que os participantes da Bicicletada, com o apoio do IMA, tiveram que suar a camisa para não deixar o DMSC passar em branco, neste ano há uma extensa programação montada pelos órgãos públicos para toda a semana do DMSC.

Estes parecem ser sinais de novos tempos. Ao que nos parece, a Prefeitura de Maceió está começando a perceber que não adianta gastar rios de dinheiro para solucionar o insolúvel: o trânsito de automóveis na cidade. Talvez essa nova visão ainda não esteja disseminada por todos os órgão municipais, mas conseguiu se materializar com o envolvimento da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, na pessoa do Sr. Ricardo Ramalho, que percebeu a importância do DMSC na reflexão sobre o futuro de nossa cidade.

Para a divulgação do DMSC, foram produzidos panfletos e cartazes que, com a ajuda dos participantes da Bicicletada de Maceió, estão sendo distribuídos em diversos locais de Maceió.


O material é de ótima qualidade e bem explicativo. Porém, entendemos que as pessoas que receberem os panfletos ou que virem os cartazes podem ter interesse em buscar mais informações sobre o assunto. E aí? Nesse caso, seria interessante haver um 0800 ou um site onde as pessoas pudessem se informar. Então, os participantes da Bicicletada de Maceió estão carimbando o site da Bicicletada em todos os panfletos que são entregues por eles.


Desta forma, além de permitir que as pessoas entendam de maneira mais aprofundada as ideias disseminadas pelo movimento, também ajudaremos na divulgação da programação da semana do DMSC.

Acreditamos que teria sido mais simples se o site já viesse impresso nos panfletos e cartazes. Infelizmente, foi uma falha. Mas não adianta ficar "chorando pelo leite derramado". Tentaremos corrigir a falha da forma mais prática e inteligente que pudemos encontrar.

Pode parecer loucura carimbar milhares de panfletos e cartazes, mas se ao menos uma pessoa que receber esses panfletos ou vir esses cartazes resolver digitar o site da Bicicletada no seu computador e vier a participar do movimento, já valeu o esforço.

22 de Setembro, por Renata Falzoni

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Licitação dos transportes públicos de Maceió - Capítulo III

Licitação de ônibus em Maceió só em dezembro – se acontecer este ano

Licitação de ônibus urbanos em Maceió? Só em dezembro, se ainda acontecer este ano. Segundo o procurador-geral do Município, Marcelo Teixeira, o Tribunal de Justiça deu ganho de causa à prefeitura, em um recurso contra a decisão do juiz Antônio Emanuel Dória, da Vara da Fazenda Município.

O magistrado havia decidido, no ano passado, determinar a realização de uma concorrência pública para o transporte coletivo urbano da capital – que funciona em caráter precário. A decisão atendeu a pedido do Ministério Público Estadual, em Ação Civil impetrada em 2007.

O processo, explicou Teixeira, deve ser refeito. A data de 13 de setembro – para o lançamento do edital de licitação – fica adiada para mais alguns meses (lembrando que esta data foi estabelecida em reunião da prefeitura com a presidenta do TJ, desembargadora Elisabeth Carvalho Nascimento).

Até lá ainda existem alguns procedimentos a seguir:

- Licitação para a contratação de empresa para realizar auditoria na câmara de compensação da Transpal;

- Licitação para a contratação de empresa para elaborar o Plano Diretor de Transporte Urbano de Maceió;

- Licitação para a contratação da empresa que vai redigir o edital de concorrência propriamente.

Até lá, resta saber quantos ônibus vão sobreviver – aos cacos – rodando nas ruas de Maceió.


Fonte: Blog do Ricardo Mota, acessado em 02/09/2010.



Veja também:

Capítulo II

Capítulo I