Ontem (24), aconteceu a 45ª edição da Bicicletada de Maceió. Reunimo-nos no tradicional ponto de encontro, em cima do viaduto Aprígio Vilela, no Farol, por volta das 18h. Ali, tivemos um momento de bastante alegria e descontração, com o retorno de antigos participantes da Bicicletada e com a chegada de novos participantes.
Pouco antes das 19h, descemos a ladeira Geraldo Melo e demos um rolé pela cidade com destino ao Stella Maris.
Lá, paramos numa lanchonete para recarregar as energias e para um momento de confraternização entre os participantes da Bicicletada.
Ao sairmos da lanchonete, distribuímos alguns panfletos para os carros que estavam estacionados sobre o passeio público, fato bastante comum na cidade e que prejudica a livre circulação de pedestres.
O estacionamento de veículos sobre o passeio público é um tema que já foi tratado diversas vezes aqui no blog e que tem a conivência do poder público municipal, já que não se vê a devida medida administrativa sendo tomada: multa e remoção do veículo infrator. Se duvidar, experimente telefonar para a SMTT quando encontrar um veículo estacionado sobre a calçada e peça para que venham multá-lo e, obviamente, retirá-lo. Eles simplesmente não vêm!
O pensamento que ainda povoa a mente dos gestores do trânsito de Maceió é que as ruas pertencem aos carros. Vivem numa luta constante pela melhoria do “fluxo” (de automóveis). “Fluxo” é uma palavra que os gestores do trânsito adoram. Segurança, conforto e bem-estar de pedestres e ciclistas são algo que está em segundo ou terceiro plano.
Se a administração municipal (que é a quem cabe educar e/ou punir os motoristas infratores) não está preocupada com as boas condições de circulação de pedestres e ciclistas, por consequência, os motoristas também não se preocuparão.
Na sua opinião, o que leva um motorista a optar por estacionar seu veículo sobre o passeio público, em vez de deixá-lo rente ao meio-fio?
Pouco antes das 19h, descemos a ladeira Geraldo Melo e demos um rolé pela cidade com destino ao Stella Maris.
Lá, paramos numa lanchonete para recarregar as energias e para um momento de confraternização entre os participantes da Bicicletada.
Ao sairmos da lanchonete, distribuímos alguns panfletos para os carros que estavam estacionados sobre o passeio público, fato bastante comum na cidade e que prejudica a livre circulação de pedestres.
O estacionamento de veículos sobre o passeio público é um tema que já foi tratado diversas vezes aqui no blog e que tem a conivência do poder público municipal, já que não se vê a devida medida administrativa sendo tomada: multa e remoção do veículo infrator. Se duvidar, experimente telefonar para a SMTT quando encontrar um veículo estacionado sobre a calçada e peça para que venham multá-lo e, obviamente, retirá-lo. Eles simplesmente não vêm!
O pensamento que ainda povoa a mente dos gestores do trânsito de Maceió é que as ruas pertencem aos carros. Vivem numa luta constante pela melhoria do “fluxo” (de automóveis). “Fluxo” é uma palavra que os gestores do trânsito adoram. Segurança, conforto e bem-estar de pedestres e ciclistas são algo que está em segundo ou terceiro plano.
Se a administração municipal (que é a quem cabe educar e/ou punir os motoristas infratores) não está preocupada com as boas condições de circulação de pedestres e ciclistas, por consequência, os motoristas também não se preocuparão.
Na sua opinião, o que leva um motorista a optar por estacionar seu veículo sobre o passeio público, em vez de deixá-lo rente ao meio-fio?
2 comentários:
Muito bom! O retorno de antigos participantes somando com a energia dos novos integrantes, é a força da Bicicletada de Maceió!
Sensacional o trabalho educativo com os que acreditam que calçada é local para estacionar automóvel!
Pois é, por que será que estacionam nas calçadas? Acredito, dentre outras coisas, que a maioria dos que assim se comportam, são movidos por um egoísmo recheado de ignorância acalentado pela impunidade. Na realidade, nenhum desses mautoristas são pedestres, quando se locomovem com as próprias pernas o fazem em percursos muito pequenos, fato que os impossibilitam vivenciar a experiência de ser um pedestre locomovendo-se no bairro. Esses impunes egoístas podem até saber que é proibido estacionar nas calçadas, mas não entendem o porque da proibição, não visualizam o passeio público como um espaço reservado ao deslocamento de pedestres, portadores de necessidades especiais, idosos e crianças, o subconsciente indica que todos se locomovem a motor e a calçada é apenas um elemento decorativo. É a mesma situação dos proprietários de imóveis urbanos com suas calçadas no estilo “prova de obstáculos”, algumas são muito bonitas, mas o tipo de piso e os desníveis incomodam até o mais hábil dos alpinistas.
Para incrementar o tempero dessa falta de urbanidade, vem a omissão do poder público, não educa nem tão pouco pune os rebeldes que rejeitam os esclarecimentos, dessa forma o espaço público, que deveria ser um espaço de convivência e compartilhamento, se transforma em espaço de disputas e animosidades.
Poucos são os que se incomodam e saem da inércia em busca da coisa certa, parabéns turma da Bicicletada de Maceió!
Alexandre.
A cabeça patrimonialista do brasileiro...
Postar um comentário