* por Thiago Guimarães
Está acabando o ano de Estocolmo e vai começar o ano de Hamburgo. A cidade onde moro foi agraciada pela Comissão Europeia com o título de Capital Ecológica de 2011. Este é um dos maiores reconhecimentos que uma cidade pode obter pelo que faz e pelo que pretende fazer a favor do meio ambiente.
O anúncio soou estranho para muitos. Hamburgo é uma cidade portuária grande, com um passado industrial pesado. O que é Hamburgo comparada com as cidadezinhas norte-europeias, que se reinventam à base de bairros sem carros, da destinação de áreas urbanas para a agricultura e das áreas sempre mais verdes? Como assim Hamburgo pode ganhar o título?
Merecido ou não, o rótulo tem sido bastante evocado pelos políticos e pelo marketing da cidade. Muita gente acha que ecológico só pode ser algum desses vilarejos com nome estranho, escondidos atrás da montanha. Ou, no máximo, uma cidade de tamanho moderado. Grande e ecológica pode? Hamburgo terá de mostrar que, assim como os pequenos “paraísos”, cidades com milhões de habitantes também podem ser sustentáveis.
Ao todo, foram avaliados dez critérios, como qualidade do ar, áreas verdes e poluição sonora. E algo que parece ter pesado na avaliação foi a capacidade de empreender projetos inovadores e aprender com o passado. Mais importante ainda foi fortalecer o diálogo com a sociedade sobre os projetos a serem implementados, mesmo depois da conquista do título.
Várias ambições são ao mesmo tempo perseguidas: dobrar a participação das bicicletas nos deslocamentos urbanos, transformar um antigo depósito de lixo industrial em um parque gerador de energia limpa, cobrir uma rodovia (e o barulho gerado) com uma área verde, reintroduzir o bonde no transporte urbano. Transporte é um tema central para a sustentabilidade urbana.
Acompanhar experiências como a de Hamburgo seria bastante importante para o Brasil, onde a sustentabilidade passa necessariamente pelo desafio de transformar metrópoles em espaços mais equilibrados e saudáveis para todos que neles habitam e que virão a habitar.
O anúncio soou estranho para muitos. Hamburgo é uma cidade portuária grande, com um passado industrial pesado. O que é Hamburgo comparada com as cidadezinhas norte-europeias, que se reinventam à base de bairros sem carros, da destinação de áreas urbanas para a agricultura e das áreas sempre mais verdes? Como assim Hamburgo pode ganhar o título?
Merecido ou não, o rótulo tem sido bastante evocado pelos políticos e pelo marketing da cidade. Muita gente acha que ecológico só pode ser algum desses vilarejos com nome estranho, escondidos atrás da montanha. Ou, no máximo, uma cidade de tamanho moderado. Grande e ecológica pode? Hamburgo terá de mostrar que, assim como os pequenos “paraísos”, cidades com milhões de habitantes também podem ser sustentáveis.
Ao todo, foram avaliados dez critérios, como qualidade do ar, áreas verdes e poluição sonora. E algo que parece ter pesado na avaliação foi a capacidade de empreender projetos inovadores e aprender com o passado. Mais importante ainda foi fortalecer o diálogo com a sociedade sobre os projetos a serem implementados, mesmo depois da conquista do título.
Várias ambições são ao mesmo tempo perseguidas: dobrar a participação das bicicletas nos deslocamentos urbanos, transformar um antigo depósito de lixo industrial em um parque gerador de energia limpa, cobrir uma rodovia (e o barulho gerado) com uma área verde, reintroduzir o bonde no transporte urbano. Transporte é um tema central para a sustentabilidade urbana.
Acompanhar experiências como a de Hamburgo seria bastante importante para o Brasil, onde a sustentabilidade passa necessariamente pelo desafio de transformar metrópoles em espaços mais equilibrados e saudáveis para todos que neles habitam e que virão a habitar.
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