A Diretoria da CBTU Maceió esteve reunida nesta quinta-feira com o promotor de Justiça Marcos Méro, da Fazenda Municipal da Capital, para solicitar a interferência do Mistério Público Estadual junto à Prefeitura, visando a desocupação da área compreendida pela Feira do Passarinho, principal empecilho para a continuação da obra de implantação do VLT de Maceió.
“Essa é a única pendência para que o VLT seja implantado, substituindo o obsoleto trem de ferro que hoje faz o trecho Rio Largo – Maceió, e caso o problema não seja superado há sério risco dos recursos destinados ao projeto serem remanejados e a implantação do VLT ocorrer em outra Capital”, disse José Denilson, representante da CBTU Maceió.
Como também foi dito que recursos na ordem de R$ 150 milhões já foram autorizados pelo Governo Federal para a desocupação da área. A obra de implantação desse novo e moderno modelo de transporte público é imprescindível para a nossa Capital, o atraso da Prefeitura nas desapropriações da área da Feira do Passarinho e no remanejamento dos feirantes para outra localidade causou estranheza ao promotor de Justiça Marcos Méro.
Ele sugeriu que a CBTU Maceió solicitasse uma audiência com o prefeito Cícero Almeida, onde estarão presentes representantes da CBTU, das Promotorias de Justiça da Fazenda Municipal e do Meio Ambiente e Urbanismo da Capital, do deputado federal Benedito de Lira e outros parceiros no esforço para que Maceió não perca mais esse grande empreendimento, objetivando uma definição da municipalidade quanto a implantação ou não do projeto VLT em Maceió.
“Nessa audiência, espera-se que o prefeito Cícero Almeida demonstre a sua vontade política de realizar essa obra importante para Maceió, atendendo inclusive aos anseios de toda a população esperançosa de um modelo de transporte público moderno e eficiente”, disse o promotor Marcos Méro.
Fonte: Ministério Público do Estado de Alagoas
Comentário do blog:
Você acredita que pode haver alguma pressão das empresas de ônibus de Maceió para que o projeto do VLT não vá para frente? Você acredita que as empresas de ônibus de Maceió exercem alguma influência nas decisões (ou na falta de decisões) da Prefeitura? Veja o que diz o jornalista Ricardo Mota e tire suas conclusões:
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