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sábado, 27 de julho de 2013

62ª Bicicletada de Maceió


Aconteceu, no final da tarde de hoje, a 62ª edição da Bicicletada de Maceió. Nós nos reunimos em frente ao Alagoinhas e saímos para dar um rolé pela cidade. Percorremos a Av. Dr. Antônio Gouveia em direção ao Centro.


Diversos ônibus de turismo passaram por nós. A maioria reduziu a velocidade e passou pelo grupo com cautela, sabendo do perigo que um veículo daquele porte pode causar a um ciclista no caso de um choque. Apenas um motorista passou por nós com muita pressa, em alta velocidade e desrespeitando o Art. 201 do Código de Trânsito Brasileiro - CTB.
 
Art. 201. Deixar de guardar a distância lateral de um metro e cinqüenta centímetros ao passar ou ultrapassar bicicleta:
Infração - média;
Penalidade - multa.

 
Já estamos acostumados a ver esse artigo do CTB ser descumprido pelos motoristas, que inclusive já foi matéria do programa CQC, mas ficamos perplexos com a proximidade que o ônibus passou do grupo e a pressa para parar logo adiante. Ao passar pelo ônibus, abordamos o motorista e a resposta para cometer tal infração foi a seguinte:
 
 
Seguimos nosso caminho, passamos pela Rua do Imperador,...


... subimos a ladeira do Brito...


... e demos uma breve parada no Mirante de São Gonçalo, no bairro do Farol.


Terminamos nosso passeio comendo pão de queijo numa padaria próximo dali. Participe você também da Bicicletada de Maceió. Contamos com sua presença nas próximas edições.

 

2 comentários:

Anônimo disse...

Não é possível que você não estejam ainda fazendo uma campanha pelas ciclofaixas! Precisam pressionar esse prefeito! Todo apoio à campanha pelas ciclofaixas!

Anônimo disse...

Prezados amigos pedalantes,

Fui testemunha deste fato indigesto, mas teve um lado bom. Serviu para fortalecer algumas ideias que compartilho com vocês. (não estou defendendo o motorista, mas constatando fatos que criam e alimentam este comportamento)

Vejamos:
- O motorista em questão não estava sedento de sangue. Tratava-se de um senhor de certa idade, provavelmente um aposentado do INSS, que trabalha nesta empresa de turismo para complementar sua minguada aposentadoria;

- Com certeza, quando fez aulas no CFC (Centro de Formação de Condutores) com o intuito de obter sua 1ª CNH (Carteira Nacional de Habilitação), e posteriormente para classificá-la como profissional do volante, não recebeu nenhuma orientação sobre os cuidados com os elos mais fracos no trânsito, os pedestres e os ciclistas;

- Durante os testes do Detran para obtenção da 1ª CNH, e posteriormente para classificá-la, com absoluta certeza, não foi tema da avaliação as regras de trânsito que preservam a vida. Em especial a vida dos que estão fora dos veículos automotores;

- É praticamente impossível, no decorrer de sua vida de motorista, este senhor ter sido abordado ou atuado pela fiscalização de trânsito, em razão de ter cometido alguma atitude que tenha posto em risco a vida de algum pedestre ou ciclista;

- A fala deste senhor não estava temperada com ira ou revolta, mas sim com a mais pura sinceridade: “Você queria que eu passasse por onde, por cima dos carros é?”

Foi isso que ensinaram para ele se tornar motorista. É isso que cobram dele como motorista.

Ou seja, durante toda a vida de um motorista ou motociclista brasileiro, o que engloba curso de formação, testes no Detran e ações de fiscalização, a mente do motorista é treinada para ter atenção e zelo com os outros veículos, nunca com as pessoas que se deslocam a pé ou de bicicleta.

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