A Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) realiza, nos dias 2 e 3 de dezembro, o Seminário TRANS 2010-2020. O encontro acontece no Hotel Ritz Lagoa da Anta. O objetivo é debater com a sociedade os desafios do Transporte e Trânsito na capital alagoana. As inscrições para o evento podem ser feitas pelo fone 3311-9074.
Fonte: SMTT / Maceió
Felizmente, podemos perceber um grande avanço no discurso da SMTT:
1) No reconhecimento de que o atual quadro da Mobilidade Urbana em Maceió se situa como parte de um processo histórico pelo qual algumas cidades já passaram (como algumas cidades dos países desenvolvidos) e outras cidades não deveriam nem pensar em passar (como as pequenas cidades do interior do Estado de Alagoas). O que podemos tirar como vantagem desse nosso "atraso" no processo histórico é que, assim como um irmão mais novo aprende com o mais velho a não cometer os mesmos erros que aquele já cometeu, a cidade de Maceió poderia aprender com os erros cometidos por outras cidades e pular certas etapas. A cidade de Brasília, construída em função do automóvel, já se mostrou ineficiente para aquilo que foi planejada. A cidade de São Paulo já nos mostrou que, quanto mais viadutos, pontes, tuneis e avenidas nós construímos, mais facilidade damos ao deslocamento de carros, fazendo com que mais pessoas comprem carros, voltando a congestionar novamente a cidade, alimentando o que os urbanistas chamam de "ciclo vicioso da mobilidade". Cidades como Copenhague e outras do norte europeu têm demonstrado que a restrição do uso do automóvel e o incentivo ao uso da bicicleta associada ao transporte coletivo tem trazido bons resultados;
2) No reconhecimento de que a Engenharia de Tráfego não consegue acompanhar o ritmo das vendas de automóveis nas cidades. Ainda bem! Se conseguisse, estaria reproduzindo o modelo de Brasília, uma cidade onde não há pessoas nas ruas, apenas carros se deslocando em altas velocidades;
3) No reconhecimento de que o transporte coletivo é a solução para a Mobilidade nas grandes cidades. Faltou apenas mencionar que a bicicleta também pode ser uma alternativa para os deslocamentos curtos (de até 6 km), mas nós damos um desconto, diante de tantos avanços percebidos nessa entrevista.
Torcemos para que não fiquemos apenas no discurso e possamos ver os avanços também na prática.
1) No reconhecimento de que o atual quadro da Mobilidade Urbana em Maceió se situa como parte de um processo histórico pelo qual algumas cidades já passaram (como algumas cidades dos países desenvolvidos) e outras cidades não deveriam nem pensar em passar (como as pequenas cidades do interior do Estado de Alagoas). O que podemos tirar como vantagem desse nosso "atraso" no processo histórico é que, assim como um irmão mais novo aprende com o mais velho a não cometer os mesmos erros que aquele já cometeu, a cidade de Maceió poderia aprender com os erros cometidos por outras cidades e pular certas etapas. A cidade de Brasília, construída em função do automóvel, já se mostrou ineficiente para aquilo que foi planejada. A cidade de São Paulo já nos mostrou que, quanto mais viadutos, pontes, tuneis e avenidas nós construímos, mais facilidade damos ao deslocamento de carros, fazendo com que mais pessoas comprem carros, voltando a congestionar novamente a cidade, alimentando o que os urbanistas chamam de "ciclo vicioso da mobilidade". Cidades como Copenhague e outras do norte europeu têm demonstrado que a restrição do uso do automóvel e o incentivo ao uso da bicicleta associada ao transporte coletivo tem trazido bons resultados;
2) No reconhecimento de que a Engenharia de Tráfego não consegue acompanhar o ritmo das vendas de automóveis nas cidades. Ainda bem! Se conseguisse, estaria reproduzindo o modelo de Brasília, uma cidade onde não há pessoas nas ruas, apenas carros se deslocando em altas velocidades;
3) No reconhecimento de que o transporte coletivo é a solução para a Mobilidade nas grandes cidades. Faltou apenas mencionar que a bicicleta também pode ser uma alternativa para os deslocamentos curtos (de até 6 km), mas nós damos um desconto, diante de tantos avanços percebidos nessa entrevista.
Torcemos para que não fiquemos apenas no discurso e possamos ver os avanços também na prática.
1 comentários:
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